domingo, 26 de fevereiro de 2012

Impunidade Ampla, Geral e Irrestrita

Inquéritos que tiveram políticos brasileiros como alvo nos últimos anos demoraram mais tempo do que o normal para chegar a uma conclusão, e processos abertos pelo Supremo Tribunal Federal contra eles se arrastam há mais de dez anos sem definição, de acordo com um levantamento inédito feito pela Folha. Fonte:Folha.com

Políticos brasileiros praticam seus mal feitos impunemente. A imprensa denuncia, a Policia Federal investiga, o Ministério Público oferece denuncia, mas o processo se arrasta na justiça até que o caso seja esquecido e o mal feitor continua praticando seus crimes impunemente.

Esta situação incentiva a outros a praticar crimes também. Casos emblemáticos como o de Paulo Maluf, que apesar de todas as provas apresentadas contra ele, continua solto, e o pior, é reeleito ao cargo de deputado federal.

Feranando Pimentes, apesar de ter seus bens indisponibilizados pela justiça em Minas Gerais devido aos seus mal feitos quando prefeito da cidade, continua no ministério do governo sendo cotado para o Ministério da Fazenda, apesar de ter ganho muito dinheiro fazendo tráfico de influência entre o período em que foi Prefeito e tomar posse no ministério de Dilma Rousseff,

Antônio Palocci, perdeu seu cargo no ministério, mas não devolveu o dinheiro adquirido ilegalmente nem tão pouco encerrou suas atividades anti-éticas.

José Dirceu, depois de perder o mandato e estar indiciado no processo do mensalão que se arrasta a anos no STF, continua dando as cartas dentro do PT e fazendo tráfico de influências dentro do governo federal.

O caso de Erenice Guerra caiu no esquecimento. Ninguém foi punido. Ninguém devolveu o dinheiro roubado, e Dilma, envolvida no caso até o pescoço, foi eleita presidente da república nomeando uma série de corruptos notórios para seu ministério.

Está claro que a justiça vai continuar a agir de forma política, defendendo sempre estes governantes desonestos. O diretor do Banco do Brasil que desviou 24 milhões de dólares para sua conta particular em um paraíso fiscal continua impune, agora um cidadão comum que roube um quilo de arroz em um supermercado passa um bom tempo na cadeia.

Não podemos continuar a ter dois brasis, um da impunidade e outro onde as leis são aplicadas com rigor.

Só depende de nós, os cidadãos, nos movimentarmos para que possamos viver em um Brasil onde a ética, a honestidade e a moral sejam valorizados.

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